Centro Cívico de Palmeira celebra 10º aniversário com casa cheia
A população de Palmeira aderiu em grande número à celebração do 10º aniversário do Centro Cívico de Palmeira. O auditório deste equipamento, que serve os palmeirenses há uma dezena de anos, encheu para a peça de teatro “Guerras do Alecrim e Manjerona” apresentada pela Nova Comédia Bracarense e pelo Inatel – Braga.
“Nada melhor do que festejar 10 anos de Centro Cívico de Palmeira com casa cheia. Penso que estamos numa das melhores, se não a melhor casa de teatro de Braga. Faz todo o sentido assinalarmos esta data com uma grande noite de teatro, pois ao longo do ano temos uma média superior de 20 peças apresentadas”, disse César Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Palmeira, que lembrou ainda as inúmeras atividades que semanalmente dão uso ao Centro Cívico.
O apoio à cultura continua a ser uma aposta deste executivo, nomeadamente na fixação da NCB em Palmeira e no acesso facilitado a todos os palmeirenses, nomeadamente através de preços simbólicos para as peças de teatro. Na prossecução dessa mesma aposta, a autarquia local adquiriu uma carrinha para que a NCB possa transportar cenários.
João Russel, ex-presidente da Junta de Freguesia, e um dos principais responsáveis pela instalação do Centro Cívico na freguesia, lembrou as dificuldades sentidas para que o projeto avançasse e desejou sucesso para os anos vindouros.
“Espero que a Junta de Freguesia e a Nova Comédia Bracarense nunca saiam daqui e que o atual executivo continue a colaborar com a NCB e com outros grupos para dinamizar este espaço”, disse João Russel.
A peça inserida no Programa Cultural “Teatro no Outono 2017” promovido pelo Inatel – Braga teve entrada gratuita e conquistou o público presente. A peça que preencheu a grande noite de aniversário do Centro Cívico de Palmeira, “Guerras do Alecrim e Manjerona”, trata-se de uma ópera joco-séria da autoria de António José da Silva (O Judeu), apresentada no Teatro do Bairro Alto em 1737. As suas obras, em geral, rompem com os modelos clássicos, procurando inspirar-se no espírito e linguagem do povo, em que o canto e a música surgem como elementos essenciais do espetáculo. Com encenação de José Manuel Barros e adaptação dramatúrgica pela NCB, o Centro Cívico voltou a viver uma noite marcante dos seus 10 anos de vida.